Em 19/01/2018

Campo Grande News - Mercado Imobiliário tem expectativa animadora


Gerente de Construtora explica os motivos


As perspectivas de retomada do crescimento são as melhores para o cenário econômico do país este ano, em especial para o mercado imobiliário. Aumento do PIB, baixa na inflação e juros são alguns dos pontos positivos.

Com este panorama nacional, não poderia ser diferente em Campo Grande, uma das cidades em que menos sofreu impacto com a desaceleração no mercado imobiliário. A Engenheira e Gerente da Vanguard Home, Valéria Gabas, comemora a retomada de crescimento da economia e avalia que com todas as notícias boas que vem surgindo, o mercado local tende a ter reflexos mais do que positivos.

“Foi em 2017 que completamos 10 anos de Vanguard em Campo Grande, sendo quase duas mil unidades entregues nesse período, o que significa mais de duas mil famílias morando em nossos empreendimentos. Em um ano em que muitas empresas sofreram, lançamos três torres e entregamos 114 novas unidades. Já com um olhar mais amplo, para 2018, como é previsto por muitos especialistas e por grandes empresas, o que antes estava em desaceleração, retoma o crescimento”, pondera Gabas.

A avaliação da Gerente se justifica por uma somatória de números e informações positivas, entre elas a baixa da Selic, que no ano de 2017 começou acima de 13% e fechou em 7%, e que segundo o Banco Central, a expectativa é que termine 2018 no mesmo patamar próximo a 7%. “Além disso, as taxas de financiamentos imobiliários, que estavam na casa dos 12%, registram queda e tendem a diminuir ainda mais nos próximos meses. Inclusive aqueles que já estão com contratos de financiamentos com bancos, poderão renegociar ou fazer portabilidade. A cada 1% que as taxas caem o poder de compra aumenta em cerca de 8%, isso permite que mais pessoas tenham acesso às linhas de crédito, já que as parcelas do financiamento ficam ainda mais atrativas para o consumidor”, explica a Gerente.

Outro indicativo de recuperação é que com a queda da Selic, os economistas pontuam a poupança como sendo mais atrativa que outras aplicações, e com o saldo positivo resulta em mais dinheiro para o crédito imobiliário.

“Desde o terceiro trimestre de 2017 observamos nos nossos clientes um aumento da confiança na economia, isso devido a inflação estar controlada e o Produto Interno Bruto ter aumentado. A inflação que em 2016 estava em 6,29%, fechou em 2017 com 2,95%. Já o PIB, que em 2016 estava em -3,60% e passou para 0,70% em 2017, está previsto de fechar em 2,70% este ano - segundo a pesquisa Focus. É importante frisar que o consumidor leva em consideração diversos fatores para decidir sua compra, como prazo de financiamento, percentual que o banco financia, taxas de juros, perspectiva de renda, valor do imóvel e retorno do investimento, e por isso temos as melhores expectativas para 2018”, exalta.

Este reflexo já sentido pelos Consultores de Vendas da Construtora condiz com o levantamento divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em que o Índice de Confiança Empresarial que em 2016 esteve em 70 encerrou 2017 com o marco de 93,1 pontos. Com essa retomada de confiança no mercado, a geração de emprego também volta a crescer, gerando mais renda e aquecendo a economia.

Fonte: Campo Grande News



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