Em 28/05/2018

Clipping – G1 Goiás - Cerca de 300 imóveis abandonados devem ser vistoriados para combater focos do Aedes aegypti, em Goiânia


Agentes têm autorização judicial para entrar nas casas fechadas. Capital registrou 18.225 casos de dengue só neste ano.


Cerca de 300 imóveis fechados e abandonados devem ser vistoriados em Goiânia para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika vírus, febre amarela e chikungunya. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o tempo seco aumenta a probabilidade de criadouros em residências.
 
“Imóveis fechados não habitados podem ser problemas porque não têm morador, provavelmente tem um vaso descoberto ou uma caixa d’água destapada ou uma piscina não utilizada. Como no período seco não tem oferta em outros locais, o mosquito acaba procurando este tipo de imóvel para poder depositar os ovos e ali acaba se tornando um ponto de proliferação”, explica a superintende de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.
 
Os agentes têm autorização judicial para entrar nas casas. Por isso, eles são acompanhados por um chaveiro durante as ações. Policiais militares também dão suporte às vistorias, que devem ocorrer em todas as regiões da capital e começou pelos setores Bueno, Marista e Pedro Ludovico.
 
Após a inspeção, os imóveis são devidamente fechados. Os endereços das casas visitadas devem ser repassados para equipes de fiscalização da Prefeitura para que localizem e notifiquem os proprietários. Os agentes também vão recolher pneus velhos.
Quem notar imóveis fechados e abandonados pode denunciar pelo “Disque Aedes”, pelos telefones 3524-3131 e 3524-3125, ou pelo aplicativo “Goiânia contra o Aedes”.
 
Casos das doenças
Goiânia registrou neste ano 18.225 casos de dengue até o último dia 19 de maio. A SMS confirmou três mortes pela doença e investiga outras 16. No mesmo período de 2017, havia 21.420 casos notificados e 14 mortes confirmadas.
 
Em relação à Chikungunya, houve o registro de 39 casos neste ano. A capital também notificou 212 contaminações pelo vírus zika.
 
Fonte: G1 Goiás
 


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