Em 09/05/2018

Clipping – G1 - Mesmo com 60 imóveis vazios, INSS gasta R$ 560 mil por mês com aluguel em São Paulo


Mesmo sendo o proprietário de 60 imóveis sem uso na cidade de São Paulo, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) gasta R$ 560 mil por mês com o aluguel de 18 prédios - e ainda procura um novo espaço para alugar.


Outras 37 unidades pertencentes ao órgão estão ocupadas por movimentos que reivindicam moradia. Instituto afirma que, segundo legislação, dinheiro da venda deve ir obrigatoriamente para pagamento de benefícios da Previdência.
 
Mesmo sendo o proprietário de 60 imóveis sem uso na cidade de São Paulo, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) gasta R$ 560 mil por mês com o aluguel de 18 prédios - e ainda procura um novo espaço para alugar.
 
O instituto procura outra unidade na Zona Sul da capital paulista após não conseguir avançar na negociação da renovação do aluguel da agência da Av. Nossa Senhora do Sabará. O local precisa ter até 1.300 m², segundo o site do INSS.
 
Além dos 60 considerados vagos, outros 37 imóveis pertencentes ao órgão são ocupados por movimentos que lutam por moradia.
 
Considerando apenas os imóveis vagos, o patrimônio do INSS possui valor venal de pouco mais de R$ 50 milhões. Já os ocupados chegam a valer, no total, quase R$ 60 milhões.
 
Um dos imóveis ocupados está localizado na Rua Martins Fontes, no Centro. Pela tabela do INSS, ele vale mais de seis milhões de reais. Mesmo assim, estava sem uso, até ser ocupado por 48 famílias de cinco movimentos sociais em 2011. O órgão pediu a reintegração de posse do local e aguarda a decisão da Justiça.
 
Uma outra unidade próxima, na Avenida Nove de Julho, também estava desocupado, e também acabou virando moradia.
 
O INSS alega que não poderia vender os imóveis vagos e usar esse dinheiro para comprar ou alugar outros, já que a Legislação determina que o recurso das vendas têm que ir para o pagamento de benefícios da Previdência.
 
Para o professor de gestão pública Gustavo Fernandes, é preciso aperfeiçoar a lei para que a burocracia não crie esse tipo de entrave. "Isso também tem o benefício indireto de valorizar a cidade, de aumentar a arrecadação", diz.
 
Fonte: G1
 


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