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Deputado Júlio Lopes lança livro sobre a pirataria


Livro sobre o combate à ilegalidade supera marco de vendas em apenas quatro horas

Dudu Nobre marcou presença e reforçou time contra o mercado das falsificações

Mais de 300 pessoas compareceram à Saraiva Megastore, no shopping Rio Sulna segunda-feira, dia 17/10, no Rio de Janeiro, para prestigiar o lançamento de Pirataria: Desatar esse Nó, obra do vice-presidente da CPI da Pirataria e presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, deputado federal Julio Lopes, sobre os bastidores da prisão do maior contrabandista do Brasil, o chinês Law Kin Chong. O parlamentar resolveu contar um pouco sobre tudo o que viu durante diligências à frente da CPI e falar dos prejuízos gerados pela pirataria, indústria que abocanha mais de R$30 bilhões em tributos, verba que poderia ser investida em educação e saúde, por exemplo.

O evento foi um sucesso, em apenas quatro horas o livro bateu recorde de venda com registro de saída de 157 exemplares. Na noite de autógrafos, o autor contou com a presença irreverente de Dercy Gonçalves e a animação do cantor Dudu Nobre, firmes na luta contra a pirataria. Caracterizado de pirata, o ator Cacau Medeiros interagiu com os convidados.

O parlamentar contou também com o apoio de autoridades como o juiz Guaracy Vianna e o titular da Delegacia contra a Pirataria, Marco Aurélio Ribeiro. Empresários reforçaram o coro contra a pirataria: Sérgio Goldberg, Ricardo Amaral, João Reino, Professor Serpa, entre outros.

Dercy Gonçalves prestigia lançamento de livro de Júlio Lopes

Livro aborda submundo da indústria das falsificações

Deputado fala sobre os bastidores da CPI da Pirataria

O livro Pirataria: Desatar esse Nó reúne histórias impressionantes presenciadas pelo deputado Júlio Lopes, que deu mais um passo importante em sua luta sem trégua contra os produtos pirateados e se lembrou de homenagear o policial federal Jackson Fernandez, assassinado pela máfia da pirataria quando escoltava o deputado Luiz Antônio de Medeiros, logo após a prisão do chinês Law Kin Chong, maior contrabandista do país e dono de três prédios na rua 25 de março, em São Paulo, que são verdadeiros centros de produtos pirateados.

Aroeira contribui com protesto contra o mercado ilegal

Para o deputado,a lei que trata da proteção dos direitos intelectuais é branda no Brasil. O que resulta atualmente na facilidade pela prática da falsificação. Hoje, a pirataria dá mais lucro (300% a mais, calculado sobre o custo de produção) do que a venda de cocaína. Resultado: a pirataria é um dos braços do crime organizado.

Os índices de pirataria também são apresentados na obra, em números avassaladores. Na indústria fonográfica, por exemplo, o mercado ilegal disparou de 3%, em 1993, para 53%, em 2003, e, no ano de 2004, 400 mil postos formais foram perdidos. Por isso mesmo, o deputado Julio Lopes busca reforço em campanhas de conscientização. Neste mês de setembro, o parlamentar organizou novamente uma Mostra de Produtos Pirateados em Brasília. Como no ano passado, o evento reuniu inúmeras associações, entidades e órgãos comprometidos com a causa, como a ABPD, a ABES, o INMETRO, entre outros.

O deputado Julio Lopes está muito envolvido com o combate ao mercado ilegal, tanto que conseguiu neste mês de junho trazer a cúpula da Interpol para o Brasil, que realizou o Congresso Internacional de Combate à Contrafação no Rio de Janeiro, iniciativa que fortalece o Brasil diante das ameaças constantes de retaliação dos EUA, caso os índices de pirataria não sofressem redução no país.

O parlamentar, que também está à frente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, articulando importantes projetos para a regularização fundiária em parceria com o Irib e demais segmentos da sociedade, conta que lançou livro sobre pirataria para repercutir junto à opinião pública e formadores de opinião sobre o perigo dessa prática, porque considera as campanhas insuficientes para conseguir o entendimento da população em relação aos prejuízos provocados pela pirataria, que pode provocar inclusive risco de morte em muitos casos, a exemplo dos remédios falsificados.



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