A missão das Corregedorias-Gerais da Justiça no aprimoramento das atividades do extrajudicial
Para o juiz corregedor Aldary Nunes Junior é necessário que haja mais interlocução entre o Judiciário e os serviços extrajudiciais
Juiz corregedor do Estado do Espírito Santo, Aldary Nunes Junior encerrou o primeiro dia de palestras do XL Encontro dos Oficiais de Registro de Imóveis do Brasil com o tema “Comissão do Extrajudicial do Encoge: A missão institucional das Corregedorias-Gerais da Justiça no aprimoramento das atividades do extrajudicial”.
Para o juiz corregedor, é fundamental que exista uma interlocução constante entre as Corregedorias-Gerais da Justiça e as entidades de classe extrajudiciais. “Não há soluções fáceis para problemas complexos. Temos que dialogar, precisamos buscar medidas comuns ao fiscal e ao fiscalizado, porque ninguém é bom sozinho. É preciso que tenhamos uma visão do todo”, defendeu Aldary Nunes Junior, que integra a comissão de estudos e aperfeiçoamento dos serviços extrajudiciais do Colégio Permanente dos Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil.
Na opinião do magistrado, a troca de informações deve ser uma constante. “O Judiciário tem de treinar melhor os seus juízos e os delegatórios dos serviços extrajudiciais são os nossos melhores professores. Quanto mais nos aproximamos dos registradores e dos notários, mais aprimoraremos o nosso trabalho”, disse.
O conferencista acredita que a interlocução com o Judiciário ocorra por meio dos órgãos que representam a classe notarial e registral. “Não me canso de falar que vejo em entidades como o IRIB, as Anoreg’s e a Arisp instituições que promovem o fortalecimento da atividade”, ressaltou o juiz corregedor. Para ele, os estados periféricos também devem ser ouvidos, dar sua opinião e mostrar sua realidade. “É fácil exigir das grandes serventias um determinado serviço, mas temos que levar em conta a situação das deficitárias”, completou.
O diálogo deve envolver também o Conselho Nacional Justiça, promovendo consequências positivas para o aperfeiçoamento e qualificação dos delegatários, bem como dos magistrados estaduais, que têm a incumbência constitucional de fiscalizar a prestação dos serviços extrajudiciais.
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Confira o material da palestra:
Parte I:
Parte II:
Parte III:
Parte IV:
Fonte: Assessoria de comunicação do IRIB
Em 23.9.2013
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