Audiência pública debate questão fundiária em Roraima
A classe pesqueira também pode ser beneficiada com a regularização fundiária
Autoridades se reuniram na manhã de terça-feira (18), no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR/RR, para participar de uma audiência pública do Grupo Executivo Estadual – GEE e Grupo de Acompanhamento e Controle Social do Programa Terra Legal em Roraima – GACS. A reunião abordou vários assuntos relacionados a regularização fundiária no estado.
O Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura em Roraima (SFPA/RR), Marcos Jorge de Lima, foi um dos palestrantes e enfatizou a importância da realização da audiência, local propício para ampla discussão da situação fundiária no estado.
Marcos Jorge ressaltou ainda ter ficado no encontro explícito que a classe pesqueira que habita em áreas ribeirinhas de comunidades tradicionais do Baixo Rio Branco podem receber o título de concessão de direito real de uso, emitido pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU/RR) e que está em andamento o projeto Àguas de Macunaima onde a SFPA é parceira da SPU. “Louvo a preocupação do Terra Legal e da SPU com nossos mais nescessitados de Roraima, nossos pescadores artesanais do Baixo Rio Branco. Urge como prioridade máxima darmos quando mínimo segurança jurídica aos que lá habitam e subsistem” completou.
Na oportunidade foram discutidos ainda os seguintes temas: Regularização fundiária em áreas inalienáveis; Destinação e Doação, Contrato de Áreas urbanas, concessão do uso do solo para Construção de equipamento público nos municípios; Regularização de Títulos Precários fundamentados na Portaria n° 80 de 21 de dezembro de 2010.
O Superintendente da SPU/RR, Paulo André, também palestrou e explicou como a SPU/RR tem atuado na questão da regularização das terras da União. “Estaremos entregando a concessão de direito real de uso priorizando os moradores que vivem em comunidades tradicionais marginais dos nossos rios, o qual garantirá a permanência do morador. Ao receber esse documento, o outorgado não poderá vender ou se desfazer da propriedade,” destacou.
Após as palestras foi aberto o espaço para perguntas e sugestões. Todas as propostas, sugeridas pelos participantes, serão encaminhadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) ao Grupo Executivo Intergovernamental (GEI), o qual é considerado pelo governo federal o principal mecanismo de controle social e de acompanhamento do processo de regularização e destinação de terras federais nos nove estados da Amazônia Legal.
Fonte: BV News
Em 19.6.2013
Notícia Anterior
Câmara dos Deputados: seminário discute legislação ambiental e desenvolvimento urbano
Próxima Notícia
CSM/SP: Compra e venda. Vendedores – pacto antenupcial – ausência. Comunhão parcial de bens.
Notícias por categorias
- Georreferenciamento
- Regularização fundiária
- Registro eletrônico
- Alienação fiduciária
- Legislação e Provimento
- Artigos
- Imóveis rurais e urbanos
- Imóveis públicos
- Geral
- Eventos
- Concursos
- Condomínio e Loteamento
- Jurisprudência
- INCRA
- Usucapião Extrajudicial
- SIGEF
- Institucional
- IRIB Responde
- Biblioteca
- Cursos
- IRIB Memória
- Jurisprudência Comentada
- Jurisprudência Selecionada
- IRIB em Vídeo
- Teses e Dissertações
- Opinião
- FAQ - Tecnologia e Registro
Últimas Notícias
- Incorporação imobiliária. Uma unidade. (Im)possibilidade.
- Hipoteca judiciária. Penhora. Possibilidade.
- Legalização não afasta responsabilidade pelo parcelamento irregular do solo urbano