Brasil bate recorde em emissão de títulos sustentáveis
Integram a relação de títulos instrumentos como CRA, CRI, FII e FDIC.
O Banco Central do Brasil (BC) divulgou ontem, 26/09/2022, que as emissões de títulos ligados a projetos de sustentabilidade ou a metas de governança ambiental e social bateram recorde no Brasil. De acordo com a estimativa do BC, nos anos de 2020 e 2021 foram lançados US$ 20 bilhões por meio desse tipo de papel. O volume de emissões foi estimado com base em dados da empresa de consultoria Natural Intelligence (NINT).
De acordo com a notícia divulgada pela Agência Brasil, os dados integram parte do Relatório de Economia Bancária e referem-se apenas às emissões de títulos relacionados à sustentabilidade por empresas brasileiras, no mercado doméstico e internacional. O relatório completo será divulgado no próximo dia 6 de outubro.
A NINT compila operações de crédito sustentáveis realizadas por empresas brasileiras. Com base nestes dados, o BC constatou que, entre 2015 e 2019, a emissão de títulos sustentáveis somou cerca de US$ 6 bilhões, um terço do registrado nos dois anos seguintes, havendo um crescimento exponencial. O BC também destaca que o Brasil responde por pouco mais de 1% das emissões de títulos sustentáveis do mundo, que somaram US$ 1,6 trilhão em 2020 e 2021. Em segundo lugar na América Latina, o país está apenas atrás do Chile em volume de títulos.
Dentre os títulos emitidos, a matéria veiculada na Agência Brasil afirma que “no mercado doméstico, os green bonds (títulos verdes) concentram a maior parte dos títulos sustentáveis. A maior parte das emissões ocorre por meio de debêntures (68%) e de letras financeiras (8%), mas também via outros instrumentos de investimento, como Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI), Fundos de Investimento Imobiliários (FII), Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) e empréstimos.”
Leia a íntegra da notícia publicada pela Agência Brasil, da informação divulgada pelo BC e o trecho do Relatório.
Fonte: IRIB, com informações da Agência Brasil e do Banco Central.
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