Censo 2022: mais de 16 milhões de pessoas residiam em favelas e comunidades urbanas
Dados foram divulgados na manhã de hoje, no Rio de Janeiro.
A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 08/11/2024, na comunidade da Maré, Rio de Janeiro/RJ, a informação de que mais de 16 milhões de pessoas vivem em favelas e comunidades urbanas. Os dados foram apurados no levantamento do Censo 2022 e estão disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), na Plataforma Geográfica Interativa (PGI) e no Panorama do Censo.
Assista a divulgação dos dados:
Segundo a notícia publicada pelo IBGE, “o Censo Demográfico 2022 encontrou 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas no Brasil, onde viviam 16.390.815 pessoas, o que equivalia a 8,1% da população do país. Em 2010, foram identificadas 6.329 Favelas e Comunidades Urbanas, onde residiam 11.425.644 pessoas, ou 6,0% da população do país naquele ano. Esse aumento pode ser explicado também pelo aperfeiçoamento tecnológico na operação censitária e um maior conhecimento do território, melhorando a captação das informações sobre essa população no período intercensitário. A comparação dos resultados entre os dois Censos, para as Favelas e Comunidades Urbanas, deve considerar esse contexto e ser feita com cautela.”
A notícia também destaca as maiores favelas brasileiras. De acordo com os dados do IBGE, “entre as 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas do país, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa, com 72.021 moradores, seguida por Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes; Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.” Segundo a informação divulgada, “cerca de 83,5% das Favelas e Comunidades estavam nas Grandes Concentrações Urbanas do país.”
Além disso, o Censo 2022 também apurou as maiores favelas em número de domicílios, bem como dados relativos à questões de segurança pública e saneamento básico.
Fonte: IRIB, com informações do IBGE.
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