Em 15/05/2018

Clipping – Agência Brasil - Imóveis ao redor de prédio que desabou em SP podem ser desinterditados


Os três prédios interditados desde 1º de maio, após o incêndio que resultou no desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro de São Paulo, serão gradativamente desinterditados, informou na última sgunda-feira (14.05) a prefeitura. Os imóveis ainda passarão por intervenções nas estruturas. Não há prazo para as liberações.


Os três prédios interditados desde 1º de maio, após o incêndio que resultou no desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro de São Paulo, serão gradativamente desinterditados, informou na última sgunda-feira (14.05) a prefeitura. Os imóveis ainda passarão por intervenções nas estruturas. Não há prazo para as liberações.
 
Segundo a prefeitura, as ações concentram-se agora na remoção do entulho para a desobstrução de importantes pistas do centro da cidade. Desde a tragédia, estão bloqueadas a Avenida Rio Branco, nos dois sentidos, no trecho entre a Avenida Ipiranga e o Largo do Paissandu, e a Rua Antônio de Godói.
 
Pagamento de auxílio-moradia
A Prefeitura de São Paulo informou ainda que, a partir de maio de 2019, assumirá o pagamento do auxílio-moradia às vítimas do desabamento, caso elas ainda não tenham sido atendidas definitivamente: "o auxílio será pelo período necessário, até que a unidade habitacional seja oferecida para essas pessoas”, informou o secretário municipal de Habitação, Fernando Chucre, em coletiva de imprensa na prefeitura da cidade.
 
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo do estado, cadastrou até o momento, 144 famílias que moravam no edifício para receber o auxílio-moradia, que será pago pelo órgão pelo período de 12 meses. São R$ 1.200 no primeiro mês e R$ 400 a partir do segundo mês. Após esse período, a prefeitura assumirá o pagamento no mesmo valor de R$400. 
 
Outras famílias dos edifícios interditados também estão recebendo o benefício a desinterdição dos imóveis. O atendimento habitacional das famílias é feito exclusivamente na Central de Habitação da Prefeitura de São Paulo.
 
Crianças no Largo do Paissandu
A Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania enviou ofício à Promotoria da Infância e Juventude informando sobre as condições de vulnerabilidade de cerca de 15 crianças e adolescentes cujas famílias estão acampadas no Largo do Paissandu.
 
“Há lá crianças muito pequenas que permanecem com seus pais, há uma resistência muito grande em aceitar as propostas que foram feitas pela prefeitura. Nós endereçamos um ofício ao Ministério Público, pedindo as providências cabíveis de acordo com o que está previsto na Constituição Brasileira, no Código Civil e no Estatuto da Infância e da Juventude”, explicou a secretária de Direitos Humanos e Cidadania Elóisa Arruda.
 
Corpos de gêmeos são encontrados
Ontem, o Instituto de Criminalística identificou, por meio de material genético, que os corpos encontrados no fim de semana são dos gêmeos Wender e Welder, de 9 anos.
 
Foram identificados também Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro e Francisco Lemos Dantas. A mãe dos gêmeos, Selma Almeida da Silva, e mais três pessoas, entretanto, continuam desaparecidas.
 
Oficialmente, o Corpo de Bombeiros informou que encerrou o trabalho nos escombros, após 13 dias de buscas por sobreviventes. Ao todo, 1.700 bombeiros participaram da operação.
 
Fonte: Agência Brasil
 


Compartilhe