Clipping – Investimento e Notícias - Registro de compra e venda de imóveis cresce 6,4% em SP
Inadimplência em queda e venda de imóveis em alta na capital paulista.
Inadimplência em queda e venda de imóveis em alta na capital paulista. Segundo os Indicadores do Registro de Imóveis do Brasil, em fevereiro deste ano as transações de compra e venda em São Paulo cresceram 6,4% em relação a janeiro, e 23,6% em comparação com fevereiro de 2018. Nos últimos 12 meses houve alta de 14,3% em relação ao período anterior.
Já a quantidade de execuções extrajudiciais de inadimplentes do crédito imobiliário, lastreado com alienação fiduciária, nos últimos 12 meses caiu 17,8% - quando comparado ao período anterior. A tendência se reflete na quantidade de imóveis retomados por inadimplência nos financiamentos imobiliários em 2018 que caiu 15%., em comparação com 2017 - e 15,5% em relação aos últimos 12 meses. Essa retração repercute positivamente na concessão de créditos com garantias imobiliárias: no ano passado foram registrados 18,08% mais financiamentos que no ano de 2016.
Já na capital fluminense o registro de transações de compra e venda em fevereiro teve queda de 19,4% em relação ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2018, o cenário é mais positivo: alta de 58,6%. O mesmo ocorreu no comparativo dos 12 meses, com alta de 7,9%, o que mostra uma maior procura pela regularização das propriedades.
Segundo a coordenadora do departamento de Estatísticas da ARISP, Patricia Ferraz, esses indicadores trazem informações fundamentais para o fomento de negócios no país:
"Investidores estrangeiros e nacionais, quando cogitam investir no mercado imobiliário brasileiro, olham a economia do país. Portanto, quanto mais informações tiverem a respeito do mercado de imóveis, mais chances o Brasil terá de receber seus recursos. O cidadão comum, da mesma forma, quando vai realizar a compra de um imóvel, atenta para a segurança de seu emprego e para o mercado para definir a alocação de seus recursos. Esses dados são importantes também para que os governos avaliem e desenhem suas políticas públicas", analisa.
Fonte: Investimento e Notícias
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