Clipping – Jornal do Comércio - Inflação oficial desacelera e fecha janeiro em 0,21%
Após o pico de dezembro, o preço da carne recuou em janeiro e reduziu a pressão sobre a inflação do país. O IPCA (a medida oficial de inflação do país) teve alta de 0,21% em janeiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a menor variação para janeiro desde o início do Plano Real, em julho de 1994.
Após o pico de dezembro, o preço da carne recuou em janeiro e reduziu a pressão sobre a inflação do país. O IPCA (a medida oficial de inflação do país) teve alta de 0,21% em janeiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a menor variação para janeiro desde o início do Plano Real, em julho de 1994.
O preço das carnes teve redução de 4,03% em janeiro, após alta de 18,06% em dezembro. Havia a expectativa entre produtores e o varejo de que os preços continuassem a subir, porém com menor intensidade.
"Tivemos uma alta muito grande no preço das carnes, nos últimos meses do ano passado, devido às exportações para a China e alta do dólar que restringiram a oferta no mercado interno. Agora, percebemos um recuo natural dos preços, na medida em que a produção vai se restabelecendo para atender ao mercado interno", disse o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Com a variação no preço das carnes, o grupo alimentação e bebidas desacelerou de 3,38% em dezembro para 0,39% em janeiro.
Já o maior impacto no mês ficou com o grupo habitação, que apresentou a maior variação, de 0,55%, ou 0,08 ponto percentual no IPCA do mês.
A divulgação é a primeira calculada pelos novos hábitos de consumo. Em outubro do ano passado, o IBGE divulgou que a partir de janeiro de 2020 o IPCA ia atualizar os produtos e serviços para medir a inflação oficial do país, pesquisando a variação nos preços de 56 novos elementos.
Em dezembro, a inflação marcou 1,15%, no que havia sido o maior resultado para o mês desde 2002, quando ficou em 2,10%.
Já em janeiro de 2019, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) marcou 0,32%, pressionado por alimentos e bebidas.
Fonte: Jornal do Comércio
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