Em 31/07/2018
Clipping – Jornal Nacional - Índice que reajusta aluguel sobe em julho, mas há espaço para negociação
Inquilino tem uma carta poderosa na manga: no Rio, em junho, o número de imóveis alugados caiu 31% em relação a 2017
O IGP-M, índice que reajusta a maioria dos contratos de aluguel, voltou a subir em julho. Mas o mercado continua favorável para os inquilinos que sabem negociar.
Há três anos, o aluguel significava a liberdade de ser dona do próprio negócio. Mas com a crise, mais ofertas no mercado e preços mais baixos, o que a fisioterapeuta Bruna Ximenes de Abreu paga pela da sala de pilates virou um peso.
“O mercado deu uma boa modificada, o valor para uma sala do tamanho da minha está em torno de 50% menor do que três anos atrás”.
O contrato está para vencer. A Bruna tem medo que o proprietário queira reajustar os valores. Afinal o IGP-M, o índice que baliza o preço dos alugueis, está subindo.
Depois de fechar 2017 em queda, em 2018, o IGPM já teve alta quase 6%. Nos últimos 12 meses, o aumento chega a 8,24%. É quase o dobro da inflação no mesmo período.
É que o IGPM leva em conta, entre outros itens, os preços de matérias-primas agropecuárias que ficaram bem mais caras com a desvalorização do real, a entressafra e a greve dos caminhoneiros.
O inquilino tem uma carta poderosa na manga, na hora de negociar. Ainda tem muito imóvel vazio por aí. No Rio de Janeiro, por exemplo, em junho, o número de imóveis alugados caiu 31% em relação a junho de 2017.
“É muito normal que a gente consiga a mesma negociação sem que tenha reajuste, desde que seja um inquilino bom, que tenha feito benfeitorias, que tenha tratado o apartamento da melhor maneira possível, que tenha os condomínios em dia, os IPTUs em dia. Assim, fica tudo mais fácil e mais amistoso de negociar com o proprietário” disse Edson Pires, que é presidente de imobiliária.
O publicitário Rafael Ricardo Ferreira da Silva se deu bem.
“Eu pude manter o meu imóvel e continuar onde eu estava com o valor e com condições que fossem mais acessíveis para mim”.
A Bruna ainda está negociando e, se não conseguir um bom desconto, decidiu que vai se mudar. E não vai ter que ir longe não. No mesmo no prédio, tem várias salas vazias, com aluguel mais baixo à espera de novos inquilinos.
“É a hora que a gente está com a faca e o queijo na mão. Então o inquilino hoje em dia está podendo tomar a decisão. Eu só vou mudar o finalzinho do meu endereço. A gente mantém o prédio e troca a sala”, disse Bruna.
Fonte: Jornal Nacional
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