Clipping – O Globo – Capital paulista tem cerca de 130 imóveis ocupados
Segundo um levantamento da Secretaria de Habitação divulgado em outubro passado pela GloboNews, há 133 imóveis ocupados em São Paulo. Quase metade das ocupações está no centro da cidade: 42,68%. O restante das ocupações se concentra nas zonas Norte (32,33%), Leste (13,53%) e Sul (11,28%). Na região central, a maioria das ocupações se dá imóveis abandonados, enquanto na Zona Norte há muitos terrenos baldios.
Metade das ocupações irregulares estão no centro da cidade
Segundo um levantamento da Secretaria de Habitação divulgado em outubro passado pela GloboNews, há 133 imóveis ocupados em São Paulo. Quase metade das ocupações está no centro da cidade: 42,68%. O restante das ocupações se concentra nas zonas Norte (32,33%), Leste (13,53%) e Sul (11,28%). Na região central, a maioria das ocupações se dá imóveis abandonados, enquanto na Zona Norte há muitos terrenos baldios.
Apenas no centro de São Paulo existem cerca de uma dúzia de movimentos que lideram invasões de prédios desocupados. Num levantamento de 2013, a Prefeitura mapeou 49 prédios ocupados, com 4 mil famílias. Pelo menos 19 foram esvaziados por ordens judiciais.
O déficit habitacional é de 369 mil famílias, segundo dados do Plano Municipal de Habitação (PMH) de 2016.
O ex-prefeito João Doria (PSDB), que deixou o cargo para se candidatar ao governo de São Paulo, anunciou em janeiro passado que criaria até março um programa para abrigar moradores de rua da capital em prédios desocupados do centro. A ideia era oferecer aos donos dos imóveis abatimento nas dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e fim do IPTU Progressivo, cobrança extra que recai sobre imóveis vazios, para que os prédios fossem usados pela Prefeitura.
Na época, a Prefeitura divulgou levantamento feito pela Secretaria Municipal de Habitação e pela Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), que havia mapeado 370 prédios desocupados e possíveis de serem usados. A Prefeitura tinha sete imóveis para incluir na locação social, somando 441 unidades. Pelo sistema, o beneficiário pagaria 15% de sua renda para a Prefeitura e, em troca, teria direito vitalício do uso do imóvel, sem direito à propriedade.
Fonte: O Globo
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