Segundo o mais abrangente medidor de preços do mercado imobiliário, o Índice Properati-Hiperdados (IPH), com cobertura nacional de 100 cidades espalhadas pelo Brasil, o preço m2 dos imóveis à venda no país caiu 1,1% entre os meses de março e abril. Porém, se considerarmos a inflação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março, que fechou em 0,09%, o valor do m2brasileiro teve uma queda real de 1,19%.

 

Com isso, o valor médio das unidades disponíveis para venda chegou a R$ 6.121/m2. No acumulado de 12 meses, os preços médios registrados pelo IPH caíram, nominalmente, 5,48% - em abril de 2017, o valor estava em R$ 6.475/m2 -, mas a queda real foi de 7,95%.

 

Preços

Em São Paulo, o preço médio dos imóveis voltou a desvalorizar. Depois de subir 0,83% entre fevereiro e março, o valor teve queda de 1,93% entre março e abril. Com isso, o preço médio na capital paulista se afasta ainda mais dos R$ 8 mil/m2, chegando a, exatamente R$ 7.741/m2.

 

Já o Rio de Janeiro continua em valorização em 2018 e mantém sua posição como primeira cidade no ranking, com o m2mais caro do Brasil. Depois de subir 0,47% entre fevereiro e março deste ano, o m2da capital carioca subiu mais 0,76% entre março e abril, ultrapassando a faixa dos R$ 10 mil, com, precisamente, R$ 10.006/m2.

 

Outras cidades que merecem destaque são Brasília, Belo Horizonte, Campinas e Curitiba.

 

Entre março e abril, o preço médio das unidades em Brasília teve alta de 1,97%, atingindo R$ 5.541/m2. Em Belo Horizonte, o valor médio teve queda de 2,07%, chegando a R$ 5.072/m2. Em Campinas, no mesmo período, a variação foi praticamente estável, com queda de apenas 0,09% (R$ 5.297/m2). E em Curitiba, o preço do imóvel teve variação positiva de 0,45%, chegando a R$ 4.927/m2.

 

Das 100 cidades avaliadas, o valor do m2 de 44 delas apresentaram queda nominal entre março e abril de 2018. A cidade que sofreu maior desvalorização nominal foi Maricá-RJ, com queda de 2,87%. Na outra ponta, a maior valorização nominal foi encontrada em Vitória, com mais 2,85%.

 

Fonte: Terra