Crédito de Carbono: startup busca prevenir fraudes e regulamentar minimamente as operações
Empresa promove a tokenização de créditos de carbono e outros ativos ambientais, utilizando blockchain para garantir sua rastreabilidade.
O portal da revista Exame publicou notícia intitulada “Créditos de carbono: como garantir autenticidade das transações? Uma dica: blockchain pode ajudar”, abordando a iniciativa da startup Bluebell Index em promover a tokenização de créditos de carbono e outros ativos ambientais, utilizando blockchain para garantir sua rastreabilidade, prevenir fraudes e regulamentar minimamente este tipo de operação.
A notícia ainda aponta que as fraudes mais comuns no mercado de crédito de carbono derivam da sua falta de regulamentação, cuja matéria ainda tramita no Senado Federal, e incluem o “double counting, quando um projeto de compensação de carbono é vendido duas vezes” e a “falsificação dos projetos, creditando-os com mais reduções de emissões do que realmente geram.”
De acordo com a matéria, embora existam intermediadoras que garantam a validade dos créditos de carbono negociados entre as empresas, o mercado emergente ainda sofre com fraudes frequentes. Observando a necessidade de garantir estas transações, a startup, agindo como intermediadora, digitaliza os certificados e utiliza a blockchain para garantir a rastreabilidade, evitando problemas como a “falta de integridade de dados nas compras de créditos de carbono” e a “perda de informações ao longo do processo de rastreabilidade”.
O fundador e CEO da Bluebell Index, Phelipe Spielmann, afirma que “o processo atual apresenta várias lacunas e falta de rastreabilidade. O blockchain não apenas garante a rastreabilidade, mas também impede a manipulação dos dados uma vez que são registrados” e que “a natureza, sem dúvidas, é o nosso principal ativo. Durante muito tempo, a natureza trabalhou para movimentar a economia, agora está na hora da economia salvar a natureza. Preservar a natureza é um investimento certeiro, que beneficia a todos.”
A notícia ressalta que, em “menos de um ano de sua abertura, a empresa ainda não possui dados de faturamento concretos, mas já emitiu 3 milhões de tokens”, e que, “para este ano, a startup projeta emitir 300 milhões de ativos ambientais.”
Fonte: IRIB, com informações do portal da revista Exame.
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