Governo de SP: Em pregão, Estado de SP define gestor de Fundo Imobiliário
Medida inédita visa otimizar e racionalizar os recursos públicos disponíveis; empresa Socopa venceu certame no valor de quase R$ 1 bilhão
O governo do Estado de São Paulo promoveu na terça-feira (30.01) o pregão para contratação de serviços técnicos especializados para estruturação, administração, custódia e operação do Fundo de Investimentos Imobiliário do Estado de São Paulo (FII).
O certame foi realizado na sede da Secretaria da Fazenda e teve como vencedor a corretora paulista Socopa, que ficará responsável pela administração do fundo por cinco anos, prazo que pode ser prorrogado.
“Hoje (30.01) é um dia importante, novamente de inovação. Nós criamos o primeiro fundo imobiliário no Brasil e hoje fizemos a licitação para a contratação do consórcio administrador e do operador imobiliário. O Estado tem 30 mil imóveis, muitos deles acabam sendo vendidos, o custo de manutenção é muito alto e o governo não sabe operar no mercado imobiliário”, disse Alckmin logo após a definição.
O Fundo de Investimento Imobiliário do Estado de São Paulo conta com um portfólio de 264 imóveis de um estoque de mais de 5 mil, presentes em todas as regiões do Estado e avaliados inicialmente em R$ 972 milhões.
“Estamos criando um fundo imobiliário único e público que poderá vender os imóveis, fazer incorporação, permutar. Estamos colocando inicialmente imóveis que somam quase R$ 1 bilhão de reais. Imagine quantos imóveis públicos existem no Brasil e o custo para manter”, completou o governador.
Desta forma, o Estado criou uma espécie de imobiliária pública. Nessa primeira oferta ao mercado, foram selecionados imóveis com documentação regularizada e que podem ser vendidos com mais facilidade. No estoque, estão contemplados imóveis comerciais, residenciais, terrenos, barracões, oficinas e ginásios incorporados pelo Estado ao longo do tempo.
São Paulo é pioneiro na criação de um mecanismo para otimizar e racionalizar os recursos públicos disponíveis com a venda de imóveis, que representa não apenas o ingresso de valores no Tesouro Estadual, mas também uma importante redução de despesas administrativas e de custeio.
A Companhia Paulista de Parcerias – CPP, ligada a Secretaria da Fazenda, será responsável por conduzir a licitação, contratar o administrador e acompanhar a gestão do fundo com o agente privado.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo
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