Em 07/10/2022

IBGE aponta aumento de área agrícola e diminuição de vegetação natural


Dados foram divulgados pelo Instituto no documento intitulado “Contas Econômicas Ambientais da Terra: Contabilidade Física”.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 07/10/2022, o documento intitulado “Contas Econômicas Ambientais da Terra: Contabilidade Física”, onde apontou que, entre os anos de 2000 e 2020, área agrícola do país cresceu 230 mil km² e a vegetação natural diminuiu 513 mil km². O documento é resultado de uma pesquisa inédita que demonstra as mudanças dos estoques do recurso no Brasil e parte dos resultados do Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra, realizados e divulgados neste período.

De acordo com a informação divulgada pelo IBGE, a publicação oferece, neste estudo, “uma reflexão sobre a contabilidade física das Contas Econômicas Ambientais da Terra no Brasil, considerando-se para tal a dinâmica de ocupação do território e as suas mudanças ao longo do período de 2000 a 2020.” Com o trabalho, “espera-se que o presente estudo, em conjunto com os demais estudos desenvolvidos no âmbito do Sistema de Contas Econômicas Ambientais - SCEA, também disponibilizados no portal do IBGE, contribua para um conhecimento mais abrangente da realidade brasileira e para a formulação e a execução de políticas públicas voltadas à gestão ambientalmente sustentável e economicamente eficiente dos ativos ambientais do País.

O documento é dividido em três seções:

Notas Técnicas: apresenta debate sobre alguns referenciais a partir dos quais se baliza essa reflexão, além de contextualizar a investigação da contabilidade da terra em outros países e discorrer sobre as diretrizes que nortearam o desenvolvimento do presente estudo no Brasil. Esta seção também detalha os principais aspectos metodológicos de sua elaboração.

Análise dos Resultados: esta seção apresenta e discute a matriz de mudanças na cobertura e uso da terra no Brasil, examinando as conversões consideradas relevantes nesse período contábil, em escala regional, e evidenciando os padrões de ocupação, tanto os recentes, como alguns historicamente cristalizados. Com a finalidade de complementar tais reflexões, traça um delineamento das principais características fundiárias dos estabelecimentos agropecuários no País, a partir da análise cruzada de estatísticas do próprio IBGE, oferecendo, assim, uma visão transversal de aspectos geoespaciais e econômicos da dinâmica agropecuária.

Considerações Finais: a última seção resume as principais observações sobre as conversões de ocupação e o uso da terra no Brasil resultantes do presente estudo, avaliando aspectos do cenário vislumbrado no âmbito da contabilidade ambiental.

Além disso, a publicação ainda apresenta um glossário, reunindo as conceituações consideradas essenciais para a compreensão dos resultados.

Para saber mais, acesse:

Fonte: IRIB, com informações do IBGE.



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