IBGE: estudo aponta que mais de 13% dos domicílios não tem documentação
Dados foram apresentados na Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo Instituto.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem, 06/12/2023, o estudo intitulado “Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira – 2023” (SIS), tratando, dentre outros temas, das condições de moradia da população brasileira. O estudo apontou que, em 2022, faltava documentação para 13,6% da população brasileira residente em domicílios próprios.
Os dados sobre a moradia da população brasileira estão publicados no Capítulo 3 da SIS (Condições de Moradia) – pp. 79-96. De acordo com a apresentação do estudo, o referido capítulo “utiliza dados da PNAD Contínua, coletados de 2016 a 2022, para caracterizar as condições de habitação da população brasileira, passando pela estrutura física dos domicílios, estabilidade da posse, acessibilidade financeira dos domicílios, conexões aos serviços de saneamento e presença, nos domicílios, de bens relacionados às tarefas domésticas, comunicação e transporte.”
A SIS destaca que “a inexistência de documentação indica que os moradores convivem com algum grau de vulnerabilidade e insegurança de posse” e que “tanto a inexistência de documentação da propriedade como o ônus excessivo com aluguel são mais comuns entre a população com menor rendimento.” Considerando estas duas inadequações, a SIS informa que, “apesar de algumas semelhanças nas distribuições por grupos sociais, essas duas inadequações apresentam distribuições geográficas bem diferentes. Ao analisar a ocorrência em cada Unidade da Federação, nota-se que a inexistência de documentação de comprovação da propriedade está relacionada a baixos rendimentos per capita nos Estados – a maior ocorrência se deu no Maranhão (28,0%), justamente a Unidade da Federação com o menor rendimento domiciliar per capita, enquanto a menor proporção foi registrada em Santa Catarina (4,1%), uma Unidade da Federação de rendimento domiciliar per capita elevado (...).”
Leia a íntegra do estudo. Se preferir, acesse apenas o Capítulo 3.
Fonte: IRIB, com informações do IBGE.
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