Incra discute MCMV, Terra Forte e Cadastro Ambiental com assentamentos do Rio de Janeiro
Na ocasião, dirigentes da Fetag/RJ reafirmaram o compromisso do grupo em se apresentar como entidade organizadora do Minha Casa, Minha Vida
Representantes de 650 famílias provenientes de sete assentamentos da reforma agrária – Capelinha, Visconde, Celso Daniel, 25 de Março, Bem Dizia, Zé Pureza e Cambicaes – foram recebidos na última sexta-feira (27) por gestores do Incra/RJ no auditório do Ministério da Fazenda, no Centro da capital fluminense. O grupo tirou dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o programa Terra Forte de agroindustrialização nos assentamentos, o programa Minha Casa, Minha Vida rural, créditos e assistência técnica.
Na ocasião, dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do estado (Fetag/RJ) reafirmaram o compromisso do grupo em se apresentar como entidade organizadora do Minha Casa, Minha Vida. Como um dos encaminhamentos do encontro, o superintendente Gustavo Souto de Noronha agendou reunião entre a organização, o Incra e a Caixa Econômica Federal.
O chefe do serviço de Meio Ambiente do Incra/RJ, Moacir Lima, aproveitou a oportunidade para explicar as mudanças ocorridas no Código Florestal Brasileiro e nas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) referentes ao licenciamento ambiental em áreas de reforma agrária. Segundo ele, está agendada uma reunião técnica do Incra com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o órgão ambiental do estado, para tratar sobre a transição entre a legislação anterior e a nova e como ficam os processos em andamento no estado.
Associativismo
Outro ponto importante da reunião foi a ênfase dada pelo chefe da divisão de Desenvolvimento de Assentamentos, Newson Monteiro, na ampliação do associativismo entre os assentados. Segundo ele, o associativismo impulsiona a produção e assegura competitividade dos produtos da reforma agrária. Ele explicou as vantagens individuais de programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), mas ressaltou que os assentados devem se unir em torno de cooperativas e agroindústrias, para qualificar os assentamentos.
Fonte: Incra
Em 1.10.13
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