Novidades em sistemas de informação para cartórios
Marcos Ortiz apresentou as mais recentes tecnologias aplicadas à atividade registral e notarial
A iminência da implantação do registro eletrônico e as exigências da sociedade por um serviço ágil e de qualidade faz com que o investimento em tecnologia seja uma exigência para quem atua na área notarial e registral. Este foi o ponto central da palestra “Novas tecnologias aplicadas à atividade registral”, ministrada pelo administrador e especialista em sistemas de informações para cartórios, Marcos Ortiz.
Durante sua apresentação, Ortiz demonstrou aos participantes do Encontro Nacional que o custo em tecnologia é inevitável, mas que deve ser cercado de cuidados simples, mas que serão a garantia desse investimento. “Não podemos esperar que o ambiente de informatização dos cartórios seja eficiente e seguro, se os equipamentos são de procedência duvidosa. Esse erro já foi cometido por muitos notários e registradores”, disse. O mesmo cuidado deve ser levado em conta com relação às redes elétricas e o cabeamento do sistema de rede. “Há situações que colocam em risco a perenidade dos dados do cartório”.
Outro grande risco e um contrassenso, na opinião do palestrante é a opção por produtos pirateados. “Softwares piratas são portas abertas para vírus e invasões, além de ser ilegais. O que é uma incoerência para quem deve trabalhar para aplicação da lei e pela boa fé dos negócios”, comentou Ortiz. Segundo ele, o registrador também deve desconfiar dos chamados softwares gratuitos, que não têm os mecanismos de proteção necessários.
O conferencista também apresentou as novas tendências em tecnologia da informação à disposição dos registradores. Ele destacou especialmente a conhecida “era da computação em nuvem”, que nada mais é que um conjunto enormes de computadores, dispositivos de armazenamento de dados, grandes repositórios de informações que podem ser acessados por todas as pessoas. Tais repositórios são de propriedade de gigantes como a Microsoft, Google e Apple e alguns deles tem o tamanho de 15 campos de futebol, lotados por computadores. Essa plataforma também depende da internet para fazer a conexão com os servidores. Os benefícios são o baixo investimento em hardware e a redução de custos operacionais e em infraestrutura. A previsão é de que em 2020 serão gastos 150 bilhões de dólares nessa tecnologia. E as empresas brasileiras lideram o ranking dos maiores investidores em “nuvens”.
Para Marcos Ortiz a tecnologia das nuvens pode estar à disposição dos cartórios e associações que não vão precisar investir em grandes estruturas. “As nuvens poderão armazenar cópias de segurança dos dados críticos que estão sob responsabilidade dos cartórios”, concluiu.
Fonte: Assessoria de comunicação do IRIB
12.9.2012
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