Pesquisa aponta que cidade de São Paulo tem mais prédios do que casas
Dados apresentados não consideram moradias informais, como favelas e loteamentos não regularizados.
De acordo com o estudo promovido pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a cidade de São Paulo possui, atualmente, mais residências verticais do que horizontais. O estudo integra um conjunto de notas técnicas intitulado “Políticas do Urbano, Desigualdades e Planejamento”. Estas notas técnicas serão apresentadas semanalmente até setembro, quando ocorre o Fórum SP 21. Entretanto os dados apresentados não levam em consideração as moradias informais, como favelas e loteamentos não regularizados, tratando, apenas, do estoque residencial formal.
Segundo a informação divulgada pela Agência Brasil, foram utilizadas informações obtidas da Secretaria da Fazenda Municipal (SF), que servem de base para o lançamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Excluem-se dos dados, portanto, as favelas e os loteamentos não regularizados. Segundo o Diretor do CEM, Eduardo Marques, ficaram fora do universo da pesquisa entre 20% e 25% das residências da cidade de São Paulo.
Sobre o CEM
De acordo com o site do CEM, o Centro de Estudos da Metrópole é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (CEPID-FAPESP). Criado em 2000, reúne cientistas de várias instituições para realizar pesquisa avançada, difusão do conhecimento e transferência de tecnologia em Ciências Sociais, investigando temáticas relacionadas a desigualdades e à formulação de políticas públicas nas metrópoles contemporâneas. O CEM está sediado na Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Além disso, o CEM é constituído por um grupo multidisciplinar, incluindo pesquisadores demógrafos, cientistas políticos, sociólogos, geógrafos, economistas e antropólogos.
Fonte: IRIB, com informações da Agência Brasil e do Centro de Estudos da Metrópole (Foto: Diogo Moreira/Divulgação Governo de São Paulo).
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