Em 24/10/2011

Senador defende zoneamento ecológico diferenciado na Amazônia


Este seria o instrumento mais apropriado para a definição da aptidão agrícola e do correto uso do solo


Em discurso na manhã desta sexta-feira (21), o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) afirmou que o zoneamento ecológico e econômico da Amazônia Legal é o instrumento mais apropriado para a definição da aptidão agrícola e do correto uso do solo naquela parte do Brasil.

O senador defendeu proposta por ele apresentada para uma nova definição da aptidão agrícola daquela área, argumentando que essa será uma importante ferramenta de planejamento estratégico e gestão territorial para uma agricultura em constante desenvolvimento.

- Apresentamos uma proposta de emenda ao Código Florestal para que as questões referentes à reserva legal da Amazônia sejam submetidas ao zoneamento ecológico e econômico de cada Estado e passe a integrar os programas de regularização ambiental - afirmou.

Na opinião do parlamentar, com essa nova prática de gestão territorial, os Estados da Amazônia poderão organizar a ocupação e o uso do solo, diminuindo a pressão sobre a floresta e evidenciando os potenciais e fragilidades de cada Estado da Amazônia.

- É importante destacar que o zoneamento não serve apenas para resolver problemas do passado, de áreas consolidadas, mas também é uma ferramenta de planejamento e gestão territorial, atendendo aos levantamentos científicos in loco, através de metodologias unificadas, com critérios científicos, baseados nas características e realidades sociais e ambientais de cada Estado de nossa tão querida Amazônia - disse.

De acordo com Acir Gurgacz, o zoneamento servirá para harmonizar as relações e as demandas econômicas sociais e ambientais, vinculando as decisões a planos, programas e projetos, atualizados a cada cinco anos.

- Dessa forma, a Amazônia, além de se transformar no motor de desenvolvimento do país, tendo ferramentas apropriadas para a gestão territorial, com toda a sua riqueza e diversidade, saberá proteger suas florestas, fazer uso apropriado de seu solo e de suas riquezas, além de oferecer qualidade de vida para os 25 milhões de amazônidas.

Fonte: Agência Senado

Em 21.10.2011



Compartilhe