Terra - Preço médio do m² no Brasil tem valorização de 1,45% em dezembro
Mesmo assim, o ano passado fica marcado pela desvalorização média de 1,44% no metro quadrado brasileiro
Segundo o mais abrangente medidor de preços do mercado imobiliário, o Índice Properati-Hiperdados (IPH), com cobertura nacional de 100 cidades espalhadas pelo Brasil, o preço médio do metro quadrado dos imóveis à venda no país aumentou 1,45%, entre os meses de novembro e dezembro de 2017. Mesmo com a valorização no fim de 2017, o ano que passou fica marcado pela queda média de 1,44% no valor do metro quadrado do país.
O Índice Properati-Hiperdados (IPH) é elaborado pela Hiperdados, empresa de software de gestão para incorporadoras, construtoras, imobiliárias e fundos imobiliários. Este índice que traz a medição da variação dos preços médios do setor imobiliário no mês de dezembro de 2017, bem como o comportamento do preço dos últimos doze meses. O estudo é feito através da base disponibilizada pelo portal Properati com base cerca de um milhão e meio de imóveis anunciados no portal.
Renato Orfaly, Country Manager da Properati no Brasil, diz que a valorização do metro quadrado no fim de 2017 era esperada pelo mercado. "Temos boas expectativas para 2018 e esse é um bom indício de aquecimento do setor. Acredito que este ano será marcado pela retomada do mercado imobiliário. A economia deve voltar a crescer e, com a previsão de diminuição das taxas de juros, o poder de compra do consumidor vai melhorar, o que favorece a aquisição de imóveis", diz.
Segundo o boletim Focus, a previsão de crescimento da atividade econômica nacional em 2018 é de 2,7%, e a indústria da construção civil tem participação considerável nesse número. Conforme o IBGE, em 2016, a indústria da construção civil representou 5,4% do PIB nacional. Além disso, a demanda por imóveis é grande no Brasil, pois o déficit habitacional é alto: cerca de seis milhões de residências, segundo a fundação João Pinheiro. "O setor já iniciou novas contratações e a pressão do custo do financiamento baixou consideravelmente, bem como a inflação de preços gerais. Todos esses ingredientes geram um ambiente favorável para quem quer adquirir um imóvel", diz Renato Orfaly.
Preços
Em São Paulo (SP), o preço dos imóveis, depois de meses em queda, voltou a subir. O aumento foi de apenas 0,48%. Mesmo assim, o valor médio do metro quadrado na capital paulista ainda está abaixo dos R$ 8 mil, com, exatamente, R$ 7.956. Em dezembro de 2016, o preço médio do metro quadrado na cidade era de R$ 8.310. Dessa forma, o acumulado de 2017 em São Paulo foi uma desvalorização média de 4,26%.
Já o Rio de Janeiro (RJ) apresentou a maior valorização em 2017. A cidade esteve o ano passado inteiro na primeira posição do ranking, com o metro quadrado mais caro do Brasil. Entre os meses de novembro e dezembro, o valor médio do metro quadrado na capital carioca subiu 0,82%, atingindo R$ 9.719. No ano passado, a cidade teve queda nos preços apenas entre os meses de junho e agosto, sendo que a diminuição foi de somente 0,09%. Dessa maneira, o ano de 2017 fica marcado pela forte valorização no metro quadrado do Rio de Janeiro, com crescimento médio de 15,72%.
Outras cidades que merecem destaque são Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Campinas (SP). Na capital mineira, o preço médio do metro quadrado em dezembro foi de R$ 5.441. Em Campinas, esse valor foi de R$ 5.227. E em Curitiba, R$ 4.999. Em relação ao acumulado do ano passado, das três cidades, a que teve a maior valorização foi Campinas, com 5,62%. Em seguida está Curituba, com 1,72%. E em terceiro lugar, com saldo negativo, está Belo Horizonte, com desvalorização de 7,94% em 2017.
O Índice Properati-Hiperdados (IPH) é avaliação mais ampla do mercado imobiliário brasileiro, pois é calculado com base nos dados de 100 cidades brasileiras, o que representa a maior amostragem em pesquisas do setor. Todos os imóveis utilizados no cálculo estão cadastrados no portal Properati.com.br. Das 100 cidades avaliadas, o valor do metro quadrado de 47 delas apresentaram queda nominal em 2017. A cidade que sofreu maior desvalorização foi Brasília (DF), com -15,38%. Na outra ponta, a maior valorização foi encontrada no Rio de Janeiro (SP), com 15,72%.
O relatório pode ser conferido na íntegra através do link abaixo:
Fonte: Terra
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