Volume de imóveis nas cidades está crescendo mais que a população
Pesquisa realizada pela WRI Brasil apresenta dados sobre a evolução da forma urbana entre os anos de 1993 e 2020.
A Agência Brasil publicou a matéria intitulada “Construções em cidades brasileiras crescem mais que a população”, indicando uma pesquisa realizada pela WRI Brasil, instituto de pesquisa que trabalha no desenvolvimento de estudos e implementação de soluções voltadas à preservação ambiental e equilíbrio climático, dentre outros. O dados publicados referem-se ao período de 1993 a 2020.
De acordo com a matéria, “o volume de imóveis nas cidades do país está crescendo mais que a própria população” e, para o Gerente de Desenvolvimento Urbano da WRI Brasil, Henrique Evers, “o estudo permite ir além da identificação do crescimento das áreas urbanas, alcançando também o entendimento de como cada cidade cresceu a partir do cruzamento de dados demográficos, de uso do solo e de mapeamento do volume das formas urbanas.” Segundo Evers, “a gente a partir desses dados conseguiu categorizar alguns tipos de cidade. Cidades que apresentaram, nesses 30 anos, um crescimento horizontal mais intenso, que a gente chama de cidades em processo de espraiamento intenso. Cidades que ainda tiveram um processo de espraiamento horizontal, mas um pouco mais melhorado. Cidades que estão estáveis e cidades com uma verticalização.”
A matéria também destaca que, “os pesquisadores concluíram que as grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre são as que mais cresceram na forma vertical, ocupando menos espaço e concentrando pessoas e oferta de serviços” e que, “além da acomodação otimizada da população, o estudo aponta que o avanço no volume de construções em descompasso com o avanço demográfico também pode ser justificado pela financeirização do espaço urbano, levando à construção de edificações que permanecem vazias para especulação imobiliária.”
Vale apontar que a WRI Brasil publicou em seu site a matéria “Como cresceram as cidades brasileiras nos últimos 30 anos?”, bem como o estudo “Trinta anos de expansão vertical e horizontal em cidades brasileiras”.
Fonte: IRIB, com informações da Agência Brasil e da WRI Brasil.
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