XIII Fórum de Integração Jurídica aborda o papel crucial da regularização fundiária para o desenvolvimento nacional
A mesa de debate reuniu especialistas e representantes do setor para abordar os desafios e impactos da regularização fundiária em diversas perspectivas.
O XIII Fórum de Integração Jurídica trouxe à discussão um tema de grande relevância para o país: o papel dos atores da regularização fundiária no desenvolvimento socioeconômico do Brasil. A mesa de debate reuniu, nesta quinta-feira (10/08), em Brasília (DF), especialistas e representantes do setor para abordar os desafios e impactos da regularização fundiária em diversas perspectivas.
Ari Álvares Pires, presidente da Anoreg/MG, enfatizou o papel do CNJ no estabelecimento do Programa Permanente de Regularização Fundiária na Amazônia Legal por meio do Provimento 144. Ele ressaltou a importância desse trabalho do CNJ, que propicia avanços significativos na regularização de terras na região amazônica, contribuindo assim para a sustentabilidade e desenvolvimento. “É fundamental esse trabalho que o CNJ está propiciando”, afirmou.
A juíza auxiliar do CNJ, Daniela Madeira, prestou homenagem póstuma ao indigenista Bruno Araújo Pereira e ao jornalista Dom Phillips, reconhecendo o papel desempenhado por eles na proteção do meio ambiente e no combate à grilagem de terras na Amazônia. Daniela explicou as nuances do Provimento 144 do CNJ, salientando seu objetivo de combater ocupações clandestinas que têm impactos diretos na proteção ambiental.
O debate também abordou a dimensão urbana da regularização fundiária. A presidente do Cori/MG, Ana Cristina Maia, enfatizou que a dignidade humana é diretamente afetada pela regularização. Ela apresentou dados de estudos que demonstram como a regularização fundiária melhora a qualidade de vida das famílias mais vulneráveis, proporcionando acesso à educação, reduzindo o trabalho infantil e aumentando a renda familiar. Ana Cristina ressaltou que “o registro de imóveis desempenha um papel transformador na sociedade”.
O desembargador do TJMG, Caetano Levi, trouxe à discussão a segurança jurídica que a regularização fundiária proporciona. Ele destacou que “essa responsabilidade recai sobre os profissionais do setor”, enfatizando a importância de tratar o tema com êxito e seriedade.
A presidente da Anoreg/PA e diretora da Anoreg/BR, Moema Locatelli Beluzzo, abordou a complexa realidade da regularização fundiária na Amazônia Legal. Ela também discutiu a emissão de títulos pelo Incra, apontando desafios relacionados às condições resolutivas e contratos de gavetas. Moema ressaltou a necessidade de dar atenção ao artigo 146 da Lei 6015 para garantir uma regularização eficaz.
O XIII Fórum de Integração Jurídica continua promovendo debates relevantes e enriquecedores que refletem sobre o papel da regularização fundiária no contexto do desenvolvimento nacional e da justiça social.
Fonte: Assessoria de Comunicação Anoreg/BR e Ennor.
Notícia Anterior
Câmara dos Deputados: seminário discute legislação ambiental e desenvolvimento urbano
Próxima Notícia
TAC7 libera conteúdo das aulas transmitidas nesta semana
Notícias por categorias
- Georreferenciamento
- Regularização fundiária
- Registro eletrônico
- Alienação fiduciária
- Legislação e Provimento
- Artigos
- Imóveis rurais e urbanos
- Imóveis públicos
- Geral
- Eventos
- Concursos
- Condomínio e Loteamento
- Jurisprudência
- INCRA
- Usucapião Extrajudicial
- SIGEF
- Institucional
- IRIB Responde
- Biblioteca
- Cursos
- IRIB Memória
- Jurisprudência Comentada
- Jurisprudência Selecionada
- IRIB em Vídeo
- Teses e Dissertações
- Opinião
- FAQ - Tecnologia e Registro
Últimas Notícias
- NOTA DE FALECIMENTO – GERALDO JOSÉ FILIAGI CUNHA
- Doação – fração ideal. Módulo Rural – inobservância. Parcelamento irregular do solo caracterizado.
- Observatório do Registro: Get Back!