Acre: projeto habitacional visa criar 10.600 unidades de moradia
Autorização do início da obras foi assinado nesta semana, objetivo é atender cerca de 60 mil pessoas
O senador Anibal Diniz (PT-AC) anunciou em Plenário nesta quinta-feira (28) a assinatura, esta semana, da autorização para o início das obras da Cidade do Povo, projeto habitacional do governo do Acre, com objetivo de oferecer moradia à população de baixa renda. O senador afirmou que a intenção é construir 10.600 unidades habitacionais numa mesma área, atendendo cerca de 60 mil pessoas.
Das unidades previstas na Cidade do Povo, um terço será destinada a moradores das áreas de risco da capital, Rio Branco. São famílias que vivem nas áreas mais baixas da cidade e, por isso, são mais vulneráveis aos alagamentos provocados pela cheia do rio Acre, como a que atingiu a região no início do ano. As demais unidades habitacionais ficarão disponíveis para famílias com renda de até 10 salários mínimos, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
- Esse é um programa de grande alcance, que visa diminuir o déficit habitacional em Rio Branco. E a intenção não é trazer 60 mil novas pessoas para a cidade, mas redistribuir as que vivem em condições precárias ou de risco – esclareceu.
Aníbal Diniz destacou que o espaço escolhido para o projeto, às margens da BR-364, tem a missão de ser a primeira cidade sustentável dentro da Amazônia. A área, que conta com investimentos de R$ 1 bilhão, será totalmente planejada, com infraestrutura viária, postos de saúde, escolas, biblioteca, áreas de lazer, delegacia, estação de tratamento de água e esgoto, coleta de lixo e transporte publico. Para o senador, será um “modelo de habitação com cuidado de habitabilidade”.
Outro ponto importante do projeto, ressaltou, é o respeito à legislação ambiental. A área escolhida é uma antiga fazenda degradada, às margens da rodovia, que terá sua vegetação recomposta, assegurando um dos maiores índices de arborização em área urbana do estado. Além disso, foram realizados estudos para garantir que as obras não fiquem em cima do aquífero da capital.
A Cidade do Povo também provocará, segundo Aníbal Diniz, o aquecimento da economia local. Logo no início, a cidade ofertará cerca de sete mil empregos diretos e movimentará o setor da construção civil. Depois de entregues as casas à população, estima-se que, pelos próximos cinco anos, haverá crescimento no comércio local, em decorrência da montagem das novas moradias.
Fonte: Agência Senado
Em 29.6.2012
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