AEDO: CNJ reforça importância de concluir cadastro para ser doador de órgãos
Dos interessados em se tornar doadores, apenas 45% dos inscritos concluem o procedimento.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ressaltou a importância da conclusão do procedimento para que o interessado em doar seus órgãos receba o documento oficial de doador e inclua seu nome no Sistema Nacional de Transplantes. A campanha “Um Só Coração: Seja Vida na Vida de Alguém”, coordenada pelo CNJ, teve início em abril deste ano e mais de 7 mil pessoas já manifestaram interesse em ser doadoras de órgãos.
Entretanto, a notícia publicada pela Agência CNJ de Notícias informa que apenas 45% dos inscritos concluem o procedimento, que se encerra com uma videoconferência com um Tabelião de Notas, responsável por identificar o interessado e coletar a sua manifestação de vontade. Somente após o contato com o Cartório é que o solicitante terá o documento oficial de doador e seu nome ficará disponível no Sistema Nacional de Transplantes. O cadastro pode ser feito aqui, ou, se o interessado preferir, pelo app e-Notariado, que pode ser baixado nos sistemas Android ou IOS.
“Após o preenchimento do formulário, os interessados devem aguardar o agendamento da videoconferência junto ao cartório escolhido. Caso a ligação não ocorra na data prevista, é importante que o aspirante a doador faça um novo contato com o cartório e insista para que a videoconferência seja realizada. Essa é uma atitude nobre que pode salvar vidas”, reforçou a Juíza Auxiliar da Corregedoria Nacional da Justiça do CNJ, Liz Rezende.
A notícia ainda destaca que, “atualmente, são mais de 42 mil pessoas que aguardam na fila por um transplante de órgãos no Brasil – 500 delas, são crianças. Somente no ano passado, três mil pessoas faleceram pela falta de doação de um órgão” e que “pelo sistema Aedo, o cidadão poderá escolher qual órgão deseja doar – medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos. A maioria das pessoas na fila única nacional de transplantes aguarda a doação de um rim, seguido por fígado, coração, pulmão e pâncreas.”
Fonte: IRIB, com informações da Agência CNJ de Notícias.
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