Bem Paraná - Setor imobiliário integra a relação dos melhores investimentos para 2018
A compra de imóveis é uma das opções preferidas dos brasileiros para investir
“Convido os investidores a saírem da zona de conforto bancária e investirem na compra do imóvel para revenda ou locação. A retomada do setor nesse ano é evidente, os estoques estão baixos, nos últimos dois anos tivemos poucos lançamentos e a previsão é que teremos uma boa alta no setor, pois, os insumos têm aumentado significativamente”. Essa é a resposta do presidente da Câmara de Valores Imobiliários do Paraná (CVI-PR), Azamor Carneiro, quando questionado se os imóveis estão entre os melhores investimentos a se fazer em 2018.
A afirmação corrobora a previsão de consultores de investimentos das principais companhias do país - como Xcare, XP Investimentos e Toro Radar – para atender um perfil mais conservador: com a queda da rentabilidade em Renda Fixa, os Fundos Imobiliários e até mesmo a compra do imóvel físico são boas opções, esta última, especialmente para quem tem dinheiro para pagar à vista.
A compra de imóveis é uma das opções preferidas dos brasileiros para investir. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojista (CNDL) a modalidade perde apenas para a poupança. Carneiro diz que esse ainda é o momento ideal para formar uma carteira de imóveis, aproveitando as condições oferecidas pelas construtoras e incorporadoras em imóveis prontos e se antecipando a um cenário iminente de recomposição dos valores e aquecimento da demanda.
“Os preços têm se mostrado estáveis, em alguns casos até caíram devido à baixa liquidez gerada pela recente instabilidade financeira e política do país. Com a perspectiva de crescimento no setor da construção civil, haverá a melhora gradual do consumo das classes média e alta, estimulado pela redução das taxas de juros para financiamento, controle da inflação e manutenção dos índices de emprego. Isso, aliado à escassez de produtos à venda, fará o preço subir”, explica.
Comprar imóveis residenciais para revenda é a principal estratégia para o investidor, já que na locação, o momento ainda é do inquilino. A vantagem para o investidor de locação é numa melhor negociação na hora de comprar. “Assim como aconteceu em todo o país, tivemos uma queda expressiva no valor de aluguel dos imóveis e teremos um bom período pela frente para retomar o aquecimento na locação”, analisa Carneiro.
Entretanto, é preciso avaliar três fatores fundamentais para garantir a rentabilidade: preço, localização e qualidade do imóvel. Entre elas, o presidente da CVI-PR diz que a localização é o aspecto fundamental. “É importante avaliar a demanda por moradia na região, a segurança do imóvel e do entorno, sua infraestrutura e como ela deve evoluir nos próximos anos no plano de expansão da cidade”, ressalta.
Geralmente, a compra do imóvel na planta é mais vantajosa – representando uma economia de até 30% em comparação com o momento de entrega da unidade pronta -, porém, o investidor assume o risco junto com a incorporadora na construção. Já no caso da compra de um imóvel usado, Carneiro diz que se deve prestar atenção no estado de conservação do imóvel, nos custos que serão necessários para a sua atualização e na quantidade de vagas de garagem.
O presidente da CVI-PR lembra que a entidade pode auxiliar na precificação do imóvel às pessoas físicas e jurídicas, em conformidade com os valores praticados no mercado, atestado por especialistas. “Os nossos serviços estão à disposição para a elaboração de laudo com as avaliações técnicas e de mercado, feitas por corretores e engenheiros com o parecer de um dos diretores da Câmara”, explica.
Fundada em 1963, a Câmara de Valores Imobiliários (CVI-PR) atende pessoas físicas e jurídicas e atua na área de avaliação de imóveis, máquinas e equipamentos, bens móveis para ações judiciais ou valorização patrimonial, além de fundos de comércio e indústrias, em conformidade com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), assumindo a função de balizadora de preços de ativos no mercado.
Fonte: Bem Paraná
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