CINDER será realizado no mês de setembro em Amsterdã/Holanda
Três palestrantes brasileiros participam dos debates: Francisco Rezende, Flauzilino Araújo e Melhim Chalhub
Holanda foi escolhida para sediar o Congresso Internacional de Direito Registral (CINDER) - de 17 a 19 de setembro - na cidade de Amsterdã. O CINDER é uma organização internacional independente sem fins lucrativos, que visa estimular e promover a investigação de questões relacionadas com o registro de terras. A cada dois anos, uma conferência internacional é organizada por um dos seus membros.
As inscrições estão abertas e são esperados de 300 a 400 participantes de todo o mundo. A programação do congresso vai focar em dois grandes temas: “crise e mercado hipotecário e as execuções” e “as novas tecnologias e o registro de imóveis”. O IRIB é um das entidades apoiadoras do evento, como representante dos registradores de imóveis do Brasil. Para o diretor de Assuntos Internacionais do Instituto, Eduardo Pacheco Ribeiro de Souza, a participação do Brasil nos congressos internacionais é absolutamente indispensável e seguidamente solicitada. “Nosso sistema é capaz de atender às funções jurídica, econômica e social do registro e deve servir de espelho para muitos que têm sistemas menos eficientes, diz”. Segundo ele, o reconhecimento internacional dessa situação muito contribuirá para afastar determinadas intenções de trazer iniciativas estrangeiras fracassadas para o Brasil.
O presidente do IRIB foi convidado a palestrar no CINDER e analisará os temas do Congresso diante da realidade brasileira. Outros dois brasileiros participarão da programação: o advogado e especialista em direito imobiliário Melhim Namem Chalhub e o diretor de Tecnologia e Informática do IRIB e presidente da ARISP , Flauzilino Araújo dos Santos, que apresentará um trabalho sobre o Registro Eletrônico.
Melhim Chalhub abordará a questão das execuções de hipotecas judiciais ou alternativas existentes. Para ele, a execução de créditos hipotecários por meio judicial se prolonga por tempo demasiadamente longo. “Isso é incompatível com o ritmo de circulação do crédito na sociedade contemporânea. No Brasil, o prazo médio de uma execução judicial de hipoteca gira em torno de 5 ou 6 anos”, destacou o advogado.
Site oficial
Fonte: Assessoria de comunicação do IRIB
Em 7.8.2012
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