Em 16/05/2018
Clipping – Correio Braziliense - Mais de 90 pessoas estão desalojadas após incêndio em prédio na Asa Norte
Mais de 90 pessoas estão desalojadas desde que um incêndio destruiu um apartamento e atingiu outros três no sexto andar do bloco M da 110 Norte, na última segunda-feira (14.05)
A Defesa Civil mantém, por tempo indeterminado, a interdição de 24 apartamentos afetados pelo incêndio no bloco M da 110 Norte. As labaredas, que atingiram 700ºC, romperam os 18 cabos que dão resistência à prumada
Mais de 90 pessoas estão desalojadas desde que um incêndio destruiu um apartamento e atingiu outros três no sexto andar do bloco M da 110 Norte, na última segunda-feira (14.05). A Defesa Civil manteve a interdição de 24 imóveis da prumada afetada pelas chamas, por causa do risco de desabamento da laje da cobertura atingida pelo fogo. Os moradores só vão poder retornar após o escoramento da estrutura, trabalho que deve começar hoje e terminar amanhã. Os outros condôminos do prédio de seis pavimentos e 60 unidades residenciais retornaram para casa na manhã de ontem, após liberação do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.
Uma vistoria realizada pela Defesa Civil, ontem de manhã, identificou o rompimento dos 18 cabos de protensão que dão resistência a toda prumada atingida pelas chamas. Elas atingiram 700ºC. Duas perícias vão identificar as causas do incêndio: uma feita pelo Corpo de Bombeiros e outra, pela Polícia Civil. Agentes do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil fizeram uma inspeção preliminar ontem e retornam na manhã de hoje. A previsão é de que o resultado fique pronto em 30 dias.
Uma das peritas do IC, que não quis ser identificada, contou ao Correio que o foco do incêndio ficou concentrado em um quarto conjugado com a sala do apartamento 603, onde começou o fogo. “A instalação elétrica desse quarto e sala foi feita muito tempo depois. É uma instalação externa, mas existe a possibilidade de até os indícios do incêndio terem sido destruídos pelo fogo em razão do tamanho da destruição”, avaliou.
Engenharia
O tenente-coronel Sinfrônio Lopes, da Defesa Civil, ressaltou que o projeto de engenharia garantiu que o prédio permanecesse em pé. “É uma construção de alto padrão e, além dos cabos, havia outra estrutura que avisaria se a construção fosse ceder. Se não fosse isso, a varanda do sexto andar poderia desabar, o que ocasionaria em uma destruição sequenciada de todos os outros andares”, explicou.
Sinfrônio destacou ainda que a estrutura da cobertura foi calculada para aguentar um peso maior que o padrão, o que trouxe segurança e evitou desabamento em efeito dominó. “Há um risco iminente de destruição da laje, mas o engenheiro que fez o projeto atendeu todas as normas de segurança com todos os requisitos necessários”, comentou.
Segundo o projetista estrutural à frente do escoramento da laje, Alexandre Campos, chega hoje o material para dar início ao escoramento da laje da cobertura atingida pelo fogo e da laje do quinto andar.“Ainda é muito cedo para falarmos sobre o grau de comprometimento, bem como determinar quando os moradores poderão voltar para casa. Precisamos fazer esses ajustes mais técnicos, como escoramento, para começar a trabalhar”, frisou.
Seguro
Subsíndico do edifício, Luiz Antônio Tizoco Melgaço apontou que a seguradora do edifício, o Grupo SulAmérica, fará uma avaliação dos estragos. “A empresa informou que mandará um técnico em até 48 horas para avaliar os danos e poder estimar o que o seguro cobre. Contudo, eles dependem do escoramento para realizar a análise”, observou. Os donos do apartamento atingido pelas chamas não quiseram dar entrevista sobre o seguro do imóvel.
Fonte: Correio Braziliense
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