Em 09/11/2018

Clipping – Exame - IGP-M recua na 1ª prévia de novembro e tem primeira deflação em um ano


Índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis


O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,11 por cento na primeira prévia de novembro, ante avanço de 1,06 por cento no mesmo período do mês anterior, registrando deflação pela primeira vez em um ano diante da queda nos preços de matérias-primas brutas no atacado.
 
A última vez que o índice havia recuado foi na primeira prévia de novembro de 2017, quando registrou uma variação negativa de 0,02 por cento.
 
Os dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou a cair no período 0,31 por cento, depois de alta de 1,40 por cento em outubro. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.
 
O IPA mostrou que, nesta apuração, o índice de Matérias-Primas Brutas recuou 1,59 por cento, depois de ter avançado 1,30 por cento no mês anterior. O movimento como destaque as quedas nos preços da soja ( -4,99 por cento), minério de ferro (-1,30 por cento) e milho (-7,25 por cento).
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, também apresentou menor pressão uma vez que desacelerou a alta a 0,30 por cento na primeira prévia de novembro, ante avanço de 0,44 por cento na primeira leitura do mês anterior.
 
O destaque ficou para o grupo Transportes, com avanço de 0,36 por cento depois de elevação de 1,41 por cento no mesmo período de outubro. Neste grupo, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja alta enfraqueceu a 0,75 por cento na primeira leitura de novembro de 5,43 por cento.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou alta de 0,29 por cento na primeira prévia de novembro, de 0,31 por cento anteriormente.
 
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
 
Fonte: Exame
 


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