Clipping – Jornal Contábil - Guia completo para você comprar sua casa própria no Minha Casa Minha Vida
Quem paga aluguel vive sonhando em ter sua própria casa ou apartamento.
Afinal, os valores dos aluguéis são de assustar. Existem pessoas que só conseguem realizar este sonho através de ajuda do governo.
O Poder Público criou o Minha Casa Minha Vida onde oferece condições diferenciadas para pessoas de baixa renda terem acesso ao seu imóvel.
A regra do Minha Casa Minha Vida não deixa que as parcelas sejam superior a 30% dos ganhos comprovados.
Pessoas que foram contempladas por outro programa de habitação social do governo anteriormente não poderá ser beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida.
É possível usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como entrada do imóvel ou para pagar as parcelas em atraso.
Você irá pagar a primeira prestação depois de 30 dias em que assinou o contrato. Será possível pagar através de boleto bancário ou se for de sua preferência, poderá colocar em débito automático.
Faixas de renda
Faixa 1: renda familiar bruta (sem descontos) de até R$ 1.800
Sendo que o governo arca com 90% do valor do imóvel
O restante 10% podem ser pagos em até 120 prestações mensais (dez anos), que variam de R$ 80 a R$ 270, sem juros
Valor máximo do imóvel: R$ 96 mil.
Faixa 1,5: renda familiar bruta de até R$ 2.600
Com subsídio de até R$ 47,5 mil para famílias que contam com rendimento bruto de até R$ 1.200,00.
As famílias que tiverem renda entre R$ 1.200 e R$ 2.600, o valor do incentivo será reduzido progressivamente.
O restante será financiado pelo banco em até 30 dias, sendo que os juros de 5% ao ano
O valor restante é financiado pelo banco em até 30 anos, com juros de 5% ao ano
Valor máximo do imóvel: R$ 144 mil.
Faixa 2: renda familiar bruta de até R$ 4.000
Destinado para famílias com ganho bruto de até R$ 1.800, nesse caso o programa irá arcar com R$ 29 mil de subsídio para casa em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal; Nas regiões do Sul do país e em Espírito Santo e Minas Gerais o valor será de R$ 26.365; Já no Centro Oeste (excluindo DF), norte e nordeste o valor será de R$ 23,32 mil.
Para famílias com receita entre R$ 1.800 e R$ 4.000, o valor do custeio vai sendo reduzido progressivamente
O restante é financiado com taxas de 6% a 7% ao ano
Valor máximo do imóvel: R$ 240 mil.
Faixa 3: renda familiar bruta de até R$ 9.000
Nesta faixa, não terá subsídio, são oferecidos apenas juros menores em comparação aos cobrados pelos bancos.
Sendo a taxa de até 9,16% ao ano
Valor máximo do imóvel: R$ 300 mil.
Como se cadastrar no Minha Casa Minha Vida?
Para a Faixa 1 será necessário se inscrever na prefeitura da sua cidade ou numa entidade organizadora para o inicio do processo de seleção.
Para quem se encaixar nas outras faixas, o financiamento será contratado diretamente na Caixa Econômica Federal (CEF), mesmo sendo a Caixa responsável pela maior parte dos financiamentos, você também poderá se inscrever no Banco do Brasil (BB).
Será feita pelas instituições uma análise de crédito para determinar o valor do subsídio que a família terá direito e qual taxa de juros será cobrada.
E quando não se consegue o financiamento?
E alguns casos poderá acontecer da pessoa não conseguir o financiamento e um dos motivos para isso acontecer, é quando os dados não são verdadeiros, informações falsas ou que fogem das regras do programa, o que irá excluir você de conseguir o imóvel.
Critérios de seleção no Minha Casa Minha Vida
Nem todo mundo pode estar apto para ingressar no MCMV. Será preciso pertencer aos critérios.
O rendimento familiar bruto mensal não poderá ser maior que 9 mil, que se classifica na Faixa três.
Para entrar no programa, será necessário ser maior de 18 anos de idade, nunca ter sido contemplado com nenhum outro programa habitacional anteriormente.
Ter trabalhado por pelo menos três anos com carteira assinada.
Morar ou trabalhar no mínimo um ano no município onde pretende adquirir o imóvel.
Não ter casa própria registrada em seu nome.
Pontuação no Minha Casa Minha Vida
Você terá que ter um score, que é um sistema de pontuação realizada pelas instituições financeiras. O score classifica os clientes que possuem mais ou menos propensão e não pagar suas dívidas.
É usado como levantamento tendo como base em informações estatísticas e dados coletados sobre o consumidor, que é baseado em cálculos que indicam se a pessoa está apta ou não para receber o benefício.
CPF protestado
Você não poderá ter restrições em órgãos reguladores (SPC, Serasa e nem ter protestos em cartórios, para poder entrar no programa).
Os únicos negativados que conseguem o subsidio são os que se enquadram na Faixa 1, que engloba famílias com renda de até R$1,8 mil.
Fonte: Jornal Contábil
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