No ano do tricentenário da Capital, bairros emblemáticos, que guardam traços das histórias cuiabanas, serão regularizados. O projeto, já determinado e aprovado pelo prefeito Emanuel Pinheiro, promoverá o ordenamento de bairros tradicionais da cidade, como: Bandeirantes, Dom Aquino, Santa Izabel e também o Distrito da Guia, entre outros.

 

“Não poderíamos virar essa página sem alcançar o ordenamento fundiário desses tradicionais bairros de Cuiabá. Não posso admitir que áreas históricas, com mais de 50 anos de fundação, ainda se encontrem em situação irregular, com famílias vivendo sem segurança jurídica e social.  São bairros que ajudam a contar a história de Cuiabá, que guardam relatos de um desenvolvimento da colônia para metrópole. São livros vivos do enredo cuiabano. Diante disso, determinei a minha equipe que construíssem ferramentas para que pudéssemos adentrar nessas áreas e ainda este ano, começarmos a entregar esses títulos de posse definitiva aos cidadãos que nelas residem”, declara Pinheiro.

 

De acordo com o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Air Praeiro, com o processo de regularização chegando a esses bairros, a gestão atual chega a 2020 com pouco mais de 40 mil áreas regularizadas. “São bairros emblemáticos, que estão há anos aguardando pela regularização, como a maioria das áreas de Cuiabá. Com esse ordenamento, vamos ultrapassar a meta estipulada no início da gestão e chagaremos ao total de cerca de 40 mil famílias contempladas com os documentos. Mais um marco promovido pela gestão Emanuel”, observa o secretário.

 

Ele ainda acrescenta que mais que os títulos, o processo executado pelo prefeito Emanuel é completo, sendo realizado desde o mapeamento, parcelamento do solo até abertura de matrícula no cartório.

 

“Muitos entregaram somente os títulos, sem promover todas essas etapas, que são trabalhosas, porém essenciais para garantir a titularização eficiente. Por isso, o prefeito nos solicitou que fizéssemos, antes de tudo, o levantamento dos bairros da Capital e começássemos a mapeá-los. Isso dinamiza o trabalho e nos traz uma visão mais ampla e clara da problemática atual da Capital, que foi se formando em desordem, com bairros sem estruturas, oriundos, em sua maioria, de grilagens, uma prática que impera até hoje e estamos tentando combater”, explica Air.

 

Fonte: O Documento