Florestas públicas serão concedidas para iniciativa privada gerar créditos de carbono
UCs públicas de Rondônia e Amazonas serão as primeiras áreas a participarem de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável.
Um Acordo de Cooperação Técnica celebrado no dia 03/05/2024, entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Ministério do Meio Ambiente (MA), estabeleceu o modelo de concessão de florestas públicas para geração de crédito de carbono pela iniciativa privada.
A Floresta Nacional de Bom Futuro, em Rondônia, e a Gleba João Bento, nos Estados de Rondônia e Amazonas serão as primeiras unidades de conservação públicas a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas.
De acordo com a informação publicada pela Agência Brasil, a parceria entre o SFB e o BNDES “terá US$ 800 mil disponibilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em recursos não reembolsáveis do Fundo Verde para o Clima (em inglês Green Climate Fund), uma iniciativa internacional de enfrentamento às mudanças climáticas. Além das unidades federais, também serão apoiados projetos de concessão nos estados.” A notícia também aponta que “o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, afirmou durante a cerimônia que serão investidos R$ 30 milhões em estudos para projetos de concessão na Amazônia.”
O SFB pretende conceder, até 2026, 4 milhões de hectares de florestas públicas federais. As áreas serão incluídas “em projetos propostos pela iniciativa privada para recuperação e manejo florestal sustentável” e, “a previsão é que essas iniciativas gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões ao ano em renda nos municípios alcançados.”
Sobre as florestas públicas estaduais, a notícia destaca que os estudos mencionados por Barbosa, “apresentarão propostas de concessões de florestas públicas estaduais, que precisem passar pela recuperação da vegetação nativa, mas também prevejam como retomo financeiro aos investimentos propostas de manejo ambiental conforme a necessidade de cada área.”
Fonte: IRIB, com informações da Agência Brasil.
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