G1: Atraso em entrega de apartamentos prejudica mais de mil moradores
Obra em Rio Claro/SP está pronta, mas donos não receberam imóveis. Banco do Brasil alega que falta documentação; prefeitura diz que enviou
O atraso para a entrega de apartamentos do programa ‘Minha Casa Minha Vida’ prejudica 1.168 moradores em Rio Claro (SP). Segundo a prefeitura, a obra já está pronta, mas até agora os imóveis não foram liberados para os novos donos. O Banco do Brasil informou que ainda não recebeu a documentação necessária para a liberação.
O conjunto habitacional fica no Jardim das Nações 2. A obra começou a ser feita em setembro de 2014 e deveria ter ficado pronta em junho deste ano. “Na reunião da Secretaria da Habitação com a gente, prometeram ser entregue em 45 dias. A data prevista era final de julho, mas isso não foi cumprido”, disse Jaqueline de Paula, que trabalha como motogirl.
Vistoria
A maioria dos novos moradores já fez a vistoria do imóvel e aguarda ser chamado para assinar o contrato. A espera é difícil para algumas pessoas, como a operadora de produção Nádia Cristina, que está desempregada e ainda paga aluguel. “Tenho que ficar dependendo do pai do meu filho para me ajudar a pagar o aluguel porque não tem como. Meu contrato está vencido, a imobiliária quer renovar”, disse.
A auxiliar de produção Márcia Mendes saiu do aluguel e foi morar nos fundos da casa da mãe dela enquanto o novo apartamento não é entregue. “Complicado morar na casa dos outros, em um quarto apertado, com as suas coisas amontoadas. Isso não é vida para ninguém, estamos esperando pelo nosso sonho”, disse.
Entrega
A prefeitura informou que não anunciou a data para entrega da obra, apesar da placa na frente do condomínio informar o prazo. A administração municipal ressaltou que só falta acertar a documentação no Ministério das Cidades e no Banco do Brasil. Segundo o Executivo, a papelada já foi enviada, mas por causa da greve dos bancários o processo está demorando.
Enquanto isso, os moradores cobram uma solução. “Queremos uma data certa para passar para as pessoas onde a gente mora e também para a gente não perder a casa onde estamos”, disse a garçonete Critina Melo. “A necessidade cada vez apertando mais. A gente só está pedindo a data certa da assinatura dos contratos, porque é uma garantia de que a habitação vai ser nossa”, completou a faxineira Camila da Silva.
Fonte: G1
Em 18.10.2016
Notícia Anterior
Câmara dos Deputados: seminário discute legislação ambiental e desenvolvimento urbano
Próxima Notícia
STF: Questionada lei que torna região do Porto de Aratu/BA Área de Preservação Ambiental
Notícias por categorias
- Georreferenciamento
- Regularização fundiária
- Registro eletrônico
- Alienação fiduciária
- Legislação e Provimento
- Artigos
- Imóveis rurais e urbanos
- Imóveis públicos
- Geral
- Eventos
- Concursos
- Condomínio e Loteamento
- Jurisprudência
- INCRA
- Usucapião Extrajudicial
- SIGEF
- Institucional
- IRIB Responde
- Biblioteca
- Cursos
- IRIB Memória
- Jurisprudência Comentada
- Jurisprudência Selecionada
- IRIB em Vídeo
- Teses e Dissertações
- Opinião
- FAQ - Tecnologia e Registro
Últimas Notícias
- Penhora. Executado – cônjuge. Regime de bens – comunhão parcial. Meação – reserva.
- ONR investirá R$ 20 milhões para digitalizar acervo de Cartórios de cidades pequenas
- Resolução CNJ n. 609 de 19 de dezembro de 2024