"O registro eletrônico é um desafio gigantesco", diz Sérgio Jacomino
O palestrante relatou o trabalho da Comissão Especial para Gestão Documental do Foro Extrajudicial, instituída pelo CNJ
O segundo palestrante do painel “A segurança jurídica no registro eletrônico e o desenvolvimento de novas tecnologias”, o 5º registrador de imóveis de São Paulo e ex-presidente do IRIB, Sérgio Jacomino, deu prosseguimento à análise do tema, durante o terceiro dia de atividades do XXXVIII Encontro dos Oficiais de Registro de Imóveis do Brasil, em Fortaleza/CE.
Ao lado do diretor de Tecnologia do IRIB, Flauzilino Araújo, Sérgio Jacomino integra a Comissão Especial para Gestão Documental do Foro Extrajudicial, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A comissão tem por objetivo propor ações e procedimentos para a modernização, organização e gestão documental dos acervos dos cartórios de registro de imóveis da Amazônia Legal. Ele relatou aos congressistas como tem sido a atuação deste grupo de trabalho, que conta com a participação de representantes do próprio CNJ, da Fundação Biblioteca Nacional e do Arquivo Nacional.
“Nossa intenção, ao participar do Encontro do IRIB, foi a de compartilhar o trabalho que vem sendo desenvolvido a respeito da preservação do acervo documental dos cartórios, que se acham em várias plataformas, várias mídias: os documentos físicos, os microfilmes, e os documentos que já nascem digitais. É uma satisfação que nós damos aos registradores brasileiros aqui reunidos”, disse.
Sérgio Jacomino foi incisivo quanto à necessidade e a importância da interconexão de todos os cartórios, destacando que são necessárias soluções que permitam o compartilhamento das informações. “Temos que investir em capacitação pessoal e o IRIB tem um papel importantíssimo com os congressos que promove, com excelentes resultados. Mas precisamos ir além, construindo um processo dinâmico”.
O palestrante destacou a necessidade de um trabalho de campo para identificar quais são os problemas no país e, na sequencia, realizar uma análise técnica e jurídica, verificando a implantação dos sistemas. “Precisamos ter sustentabilidade, não adianta implantar a última palavra em tecnologia, dar treinamento, se os cartórios forem abandonados. É necessário o aperfeiçoamento continuo”, pontuou.
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Fonte: Assessoria de Comunicação do IRIB
Em 21.09.2011
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