Operação Paper Land da PF ressalta importância do Registro de Imóveis
Investigação de esquema fraudulento teve início a partir da qualificação de Cédula de Crédito Rural suspeita.
A Polícia Federal (PF) deflagrou no dia 16/07/2024 a Operação Paper Land, que desmantelou um esquema suspeito de causar prejuízos de mais R$ 40 milhões em fraudes em financiamentos agropecuários. A investigação da PF teve início após a devolução de uma Cédula de Crédito Rural suspeita, realizada pelo Oficial de Registro de Imóveis de Nova Crixás/GO.
De acordo com a notícia publicada pelo portal Rota Jurídica, o esquema envolveu empresários, advogados e funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) e a operação cumpriu 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. Segundo a investigação, o grupo criminoso utilizava documentos falsos e corrompia profissionais credenciados à Caixa Econômica Federal para obter financiamentos fraudulentos. Além disso, a notícia aponta que “o nome Paper Land faz alusão aos imóveis rurais que existiam apenas no papel e eram utilizados como garantia hipotecária nas operações financeiras fraudulentas.”
“Segundo a investigação, o grupo criminoso utilizava documentos falsos e corrompia profissionais credenciados à Caixa Econômica Federal para obter financiamentos fraudulentos”, ressalta o portal.
A atuação do Registro de Imóveis
Segundo o Rota Jurídica, o Oficial de Registro de Imóveis de Nova Crixás/GO, Jhonathan Estevam, informou ao Colégio Registral Imobiliário de Goiás (CORI-GO) que, ao qualificar o título, notou a ausência de informações essenciais da Cédula, além da presença de vários dados inconsistentes, bem como de um indício irregularidade, relacionado a reconhecimento de firma.
Após verificações de praxe, foi identificada a tentativa de fraude. O título foi devolvido para que as irregularidades fossem sanadas, mas, considerada a situação, o Oficial Registrador noticiou os acontecimentos à autoridade policial competente. “O oficial prestou depoimento e forneceu os documentos à autoridade policial, que procedeu à apreensão dos mesmos e início das investigações cabíveis”, aponta a notícia.
Fonte: IRIB, com informações do portal Rota Jurídica.
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